Soltam-se ventos
na madrugada fria
Soltam-se cores
com cheiro a maresia
Quem os ouve?
Quem as vê?
Quem tem na língua
o paladar do porquê
Quem não dorme deitado
com o dono da razão
Quem tem lágrimas de mar
quando diz , não
São ventos de mudança
em cores por inventar
Espraiados na ternura
De sons de terra e ar
São as voltas que o vento dá
lidas com perfeição
em cada lado trocado
pelas raias da razão
RuiSantos
na madrugada fria
Soltam-se cores
com cheiro a maresia
Quem os ouve?
Quem as vê?
Quem tem na língua
o paladar do porquê
Quem não dorme deitado
com o dono da razão
Quem tem lágrimas de mar
quando diz , não
São ventos de mudança
em cores por inventar
Espraiados na ternura
De sons de terra e ar
São as voltas que o vento dá
lidas com perfeição
em cada lado trocado
pelas raias da razão
RuiSantos
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