quando
as pontas dos dedos
queimam segredos
e um simples olhar
embala a razão
troca-se o espaço
pelo tempo no chão
soltam-se telas
loucas de belas
e o tempo, torna curto
o dia diminuto
adormecido, com elas
momentos de dedos
lançados ao ar
tecendo enredos
em noites de mar
já vestem saudades
em doce bolinar
ruisantos
Um pouco de azul
Há 7 anos
2 comentários:
Talvez um poema seja simples reflexos de pessoas encantadas em palavras, projectadas como impressões digitais, que se desprendem da pele e caem num conjunto de dedos que o acaso nunca apagará.
A vida não é feita de acasos.
gostei do poema,esses dedos que passam e tocam,e também essa magia do mar e dos barcos a navegar por esse mar fora.
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