quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

quando

quando
as pontas dos dedos
queimam segredos
e um simples olhar
embala a razão
troca-se o espaço
pelo tempo no chão

soltam-se telas
loucas de belas
e o tempo, torna curto
o dia diminuto
adormecido, com elas

momentos de dedos
lançados ao ar
tecendo enredos
em noites de mar
já vestem saudades
em doce bolinar

ruisantos

2 comentários:

Liz disse...

Talvez um poema seja simples reflexos de pessoas encantadas em palavras, projectadas como impressões digitais, que se desprendem da pele e caem num conjunto de dedos que o acaso nunca apagará.

A vida não é feita de acasos.

Susana Garcia Ferreira disse...

gostei do poema,esses dedos que passam e tocam,e também essa magia do mar e dos barcos a navegar por esse mar fora.