de alma aberta
volto a ser quem sou
vejo a vida
com outro sabor
o entardecer
brilha renovado
ávido de fogo
cada recanto
desperta um encanto
esquecido na bruma
a noite ingrata
sorri frágil, quebrada
pelo amanhecer
de promessas agéis
sôfregas de vida
de alma aberta
vivo de novo
em constante remoinho
confronto sombras vazias
com leitos desassombrados
e fluxos confluentes de sangue e mel
transbordam irisados de afectos
por descobrir
de alma aberta
mas não certa
vou á descoberta
dos dias do porvir
Ruisantos
Um pouco de azul
Há 7 anos
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