quarta-feira, 5 de novembro de 2008

alma aberta

de alma aberta
volto a ser quem sou
vejo a vida
com outro sabor

o entardecer
brilha renovado
ávido de fogo

cada recanto
desperta um encanto
esquecido na bruma

a noite ingrata
sorri frágil, quebrada
pelo amanhecer
de promessas agéis
sôfregas de vida

de alma aberta
vivo de novo
em constante remoinho

confronto sombras vazias
com leitos desassombrados

e fluxos confluentes de sangue e mel
transbordam irisados de afectos
por descobrir

de alma aberta
mas não certa
vou á descoberta
dos dias do porvir

Ruisantos

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